
Em se tratando de política, há sempre o interesse pessoal - e de um seleto coletivo - por trás das intenções. E no caso da regulação das redes sociais não é diferente. Há dois pesos e duas medidas para tratar de um mesmo assunto. O PL das fake news, conhecido como lei brasileira de liberdade, responsabilidade e transparência na internet, chegou ao Congresso pelo Senado. Foi protocolado em maio de 2020 e aprovado no mês seguinte. Em julho do mesmo ano foi encaminhado à Câmara. E por lá se encontra até hoje.
Aí fica a pergunta: o que mudou no cenário nacional de lá pra cá? Em 2020, quando os senadores aprovaram a proposta o mundo vivia sob o medo de uma pandemia de Covid 19. Os conteúdos nocivos já existiam e ganharam impulso com as pessoas reclusas em suas residências.
A segurança de crianças e adolescentes em ambientes online não melhorou nesses últimos cinco anos. Pelo contrário. Os casos de suicídio, automutilação e circulação de conteúdos de contexto violento, sexual e agressivo só aumentaram.
Fonte: Migalhas
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